Bagre e jundiá[1] são designações comuns dadas aos peixes da ordem Siluriformes na maior parte da América do Sul.
São conhecidas cerca de 2 200 espécies destes peixes, classificadas em quase 40 famílias (apenas duas, Ariidae e Plotosidae, possuem espécies marinhas). São encontradas em quase todo o mundo, mas mais da metade das espécies conhecidas são nativas da América do Sul. A maioria destes peixes tem hábitos noturnos, vivendo próximos ao fundo de águas escuras e pouco profundas. São, na sua maioria, predadores que se alimentam principalmente de outros peixes, artrópodes e vermes.
Os bagres variam de espécies que medem poucos milímetros até o Pangasiodon gigas, um dos maiores peixes de água doce até hoje identificados.
Fato curioso: Todas as espécies de bagres podem respirar fora d'agua [2]
Etimologia
O nome "Bagre" é derivado do latim pargus, ou do grego antigo φάγρος (phágros)[carece de fontes?]. "Jundiá" é originário do tupiyundi'á.[3]
Em outras línguas europeias como o francês, o italiano e o inglês são geralmente conhecidos como "peixe-gato". Tal nome é devido ao fato da maioria de suas espécies possuírem "bigodes" em suas mandíbulas que lembram as vibrissas dos felinos e que, como tais, também têm função sensorial.[4]
Na cultura japonesa, o bagre, conhecido como "Namazu" (鯰), faz parte de um folclore que relaciona terremotos à sua imagem.